Crusoé: “Sindicatos ligados ao petismo vão à embaixada argentina em dia de greve”
Sindicatos brasileiros ligados ao petismo foram à porta da embaixada da Argentina em Brasília, nesta quarta-feira, 24, para manifestarem-se contra o governo de Javier Milei...
Sindicatos brasileiros ligados ao petismo foram à porta da embaixada da Argentina em Brasília, nesta quarta-feira, 24, para manifestarem-se contra o governo de Javier Milei. O ato foi protagonizado pela Nova Central Sindical (NCST) e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), que organizaram o ato “em solidariedade aos trabalhadores argentinos.”
Os sindicatos brasileiros — que ainda mantém proximidade declarada ao governo do PT — resolveram engrossar, na capital brasileira, a primeira greve geral do governo de Milei na Argentina.
Lá, a CGT, principal sindicato do país, convocou a greve contra o “decretaço” do primeiro mês do presidente, além da Lei Omnibus, que autoriza a desregulamentação de setores e a privatização de quase todas as estatais do país. A greve convocada no país coincidiu com a votação do pacote no Congresso Nacional, mas ela acabou adiada em uma semana.
Além dos atos em Brasília, foram registrados atos também nos consulados, como no Rio de Janeiro.
O líder da NCST, Moacyr Auersvald, usou do ato para enfatizar o debate sobre direitos trabalhistas e naturalmente trazendo à discussão os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. No ano passado, o primeiro de Lula, o líder sindical o acompanhou até Nova York para a assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Como foi a greve geral argentina?
O ato organizado pela maior central sindical da Argentina contra o presidente, Javier Milei, nesta quarta-feira, 24, lotou a Praça do Congresso ao longo da manhã e início da tarde, mas se esvaziou em poucas horas, informa o corresponde da Crusoé Caio Mattos, de Buenos Aires.
Segundo a Polícia da Cidade de Buenos Aires, participaram do ato cerca de 80.000 pessoas. O Ministério de Segurança Pública, do governo nacional, fala em 40.000.
De qualquer maneira, o ato, organizado pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), intimamente ligada ao peronismo, foi bem maior que o primeiro protesto de final de dezembro, que havia mobilizado 3.000 pessoas.
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