Crusoé: São Paulo proíbe o ensino negacionista do Holocausto
O estado de São Paulo passou a proibir — ao menos na rede pública estadual — o ensino com viés negacionista do Holocausto. A proposta estava em um projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa do estado (Alesp) e sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta segunda-feira (30) e publicada no Diário Oficial da União.
O estado de São Paulo passou a proibir — ao menos na rede pública estadual — o ensino com viés negacionista do Holocausto. A proposta estava em um projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa do estado (Alesp) e sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta segunda-feira (30) e publicada no Diário Oficial da União.
O texto proíbe “o ensino ou a abordagem disciplinar do Holocausto sob os prismas do negacionismo ou revisionismo histórico”, protegendo a história sobre o genocídio de judeus pelo governo da Alemanha nazista, conduzido durante a segunda guerra mundial.
O ensino ou a abordagem disciplinar do Holocausto, argumenta a nova lei, só poderá ter por objetivo informar e refletir os alunos sobre os crimes de lesa-humanidade perpetrados pelo Estado Alemão Nazista , as razões geopolíticas e sociais que conduziram a este quadro; e Ias ações de resistência a esse regime.
A proposta, de autoria do ex-deputado Heni Ozi Cukier (Novo) e do autal deputado Gilmaci Santos (Republicanos), também obriga o estado a munir os alunos “com as ferramentas necessárias para a identificação de discursos de ódio em nossa vida contemporânea, de modo a estarem mais preparados para exercer responsavelmente sua cidadania”. O texto não pode ser aplicado às escolas particulares do estado.
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