Crusoé: Resistência civil
Como o autoritarismo dos "salvadores da democracia" pode ser contido
A reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Duda Teixeira, destaca a resistência civil no Brasil para conter as ações de autoridades que se consideram iluminadas e se apresentam como os paladinos da democracia, mas que na verdade estão colocando as instituições nacionais em risco.
O que garante a resiliência da democracia brasileira não é a ação de alguns que se consideram iluminados, mas principalmente o vigor da sociedade civil organizada brasileira, o que engloba a imprensa independente, as organizações não governamentais e entidades formadas pelas empresas privadas, diz a matéria. Outra explicação é o controle que os três poderes, Executivo, Judiciário e Legislativo, exercem entre si, sob vigilância constante da opinião pública.
Na reportagem O Domingão do Salomão, Wilson Lima chama a atenção para a disposição do ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que despachou numa noite de domingo sobre um estranho acordo multimilionário entre o Banco do Brasil e duas empresas maranhenses que tiveram, entre seus acionistas, Edison Lobão, ex-ministro de Lula e Dilma Rousseff, revelado pela edição passada de Crusoé.
Em Um Congresso a 95,6 mil reais por minuto, Gui Mendes publica em primeira mão um levantamento do Ranking dos Políticos que compara os gastos dos parlamentos da América do Sul e das principais economias do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido). A conclusão: o Brasil tem o Congresso Nacional mais caro da região.
Nos Estados Unidos, um dos vários dilemas deflagrados pelo debate entre Joe Biden e Donald Trump, que escancarou a debilidade do presidente dos EUA — que, por enquanto, tentará a reeleição —, é o estabelecimento de Um limite para a idade do presidente, como detalha Caio Mattos.
Crusoé Entrevistas
Em entrevista a Crusoé, Hugo Tadeu, coordenador brasileiro do ranking de competitividade elaborado pelo IMD (International Institute for Management Development), analisa por que o Brasil caiu duas posições na lista em um ano e agora está em 62º lugar: “O que os dez primeiros países do ranking têm em comum é um plano estratégico de governo, elaborado com universidades e empresas com predisposição para investimento. Esse é um dos principais motivos para uma boa performance“.
Colunistas
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