Crusoé: “Planalto quer blindar vidros, algo que o STF tenta há dez anos”
O Gabinete de Segurança Institucional, GSI, propôs a blindagem dos vidros do Palácio do Planalto. A medida busca aumentar o nível de proteção após a invasão do prédio nos Atos de 8 de janeiro (foto).
O Gabinete de Segurança Institucional, GSI, propôs a blindagem dos vidros do Palácio do Planalto. A medida busca aumentar o nível de proteção após a invasão do prédio nos Atos de 8 de janeiro (foto).
Mas blindar os vidros das sedes dos Poderes em Brasília nunca foi uma tarefa fácil. Tanto é assim que o Supremo Tribunal Federal, o STF, tem tentado fazer isso há dez anos, sem sucesso.
Nas Jornadas de Junho, de 2013, manifestantes subiram a marquise do Congresso. Nas ruas de todo o Brasil, eles reclamavam da baixa qualidade dos serviços públicos e da conivência com os corruptos. O STF, daquela vez, não foi atingido, mas algumas semanas depois um grupo tentou entrar no prédio da Corte, criticando os privilégios dados aos acusados no mensalão.
Logo depois, o então ministro do STF, Ricardo Lewandowski, que foi presidente da Corte entre 2014 e 2016, aprovou um projeto para blindar os vidros.
Os magistrados temiam que as pedras portuguesas da Praça dos Três Poderes fossem lançadas contra as vidraças do prédio desenhado por Oscar Niemeyer — e tudo isso anos antes das eleições de 2018, vencidas por Jair Bolsonaro. O mesmo risco estratégico pode expor o Palácio do Planalto a um ataque.
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