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Crusoé: O eleitor tem limite

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 20.09.2024 11:10 comentários
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Crusoé: O eleitor tem limite

Após a cadeirada, as alterações mais significativas se deram nas taxas de rejeição

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2 minutos de leitura 20.09.2024 11:10 comentários 2
Crusoé: O eleitor tem limite
Foto: TV Cultura/via Foto Públicas

José Luiz Datena acertou Pablo Marçal com uma cadeirada. Fez isso na televisão, durante um debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, a maior cidade brasileira. Quem não assistiu ao vivo na noite de domingo, 15, viu nos dias seguintes pela internet, onde surgiram imagens captadas por mais de um ângulo. A história, em seguida, correu o mundo.

Uma reportagem do The New York Times foi precisa: “Foi um momento assombroso, mesmo para os padrões de comportamento político frequentemente ultrajantes do Brasil”. Não há dúvida que entrou para a história, ou ao menos para o anedotário, da política e da televisão no país. 

O jornal americano, no entanto, se precipitou ao prever que “a exibição de violência política provavelmente reordenaria a maior eleição do país”. Não é que fosse uma aposta insensata. Mas as pesquisas realizadas depois do incidente não a confirmaram. 

Estagnação nos votos

O levantamento Datafolha divulgado nesta quinta-feira, 19, não mostrou efeito da cadeirada nas intenções de voto dos dois candidatos. Tanto Marçal quanto Datena permaneceram com os mesmos índices da rodada anterior: 19% e 6%, respectivamente. Mas Marçal ficou distante dos líderes dessa pesquisa, o prefeito Ricardo Nunes (27%) e o lulista Guilherme Boulos (26%).

A pesquisa do instituto Quaest apresentada na quarta, 18, também não mostrou mudanças significativas no cenário. Se a cadeirada teve algum impacto, foi marginal, e não no sentido que se poderia esperar, ou seja, beneficiando a vítima da agressão física. Entre Datena e Marçal, foi o apresentador de televisão quem melhorou um pouco nas preferências do eleitor, passando de 7% na sondagem anterior do instituto, para 10%.

O coach, enquanto isso, continuou embolado com Ricardo Nunes (24%) e Guilherme Boulos(23%), mas caiu de 23% para 20%. Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, não se pode descartar a hipótese de que Datena e Marçal sequer tenham se mexido.

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Comentários (2)

Luan Pereira da Silva

20.09.2024 13:22

Este individuo é uma figura na emblemática, Marçal sendo ele mesmo.


Fabio

20.09.2024 12:16

Não é surpresa, pois um provocador recebendo o troco é algo que instintivamente muitos esperam e até torcem para ver. É como quando um bully, após perseguir e provocar sua vítima, finalmente se depara com uma reação inesperada e se dá mal. Fiquei bastante satisfeito que não adiantou esse psicopata depois se fingir de vítima, quando o mesmo antes provocava e de fato agredia psicologicamente de forma covarde o adversário.


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