Crusoé: “Negacionismo e teorias da conspiração na Netflix”
É exigida muita imaginação e criatividade do público para acompanhar as ideias mirabolantes do escritor e jornalista inglês Graham Hancock (foto), o nome por trás da minissérie Revelações Pré-históricas...
É exigida muita imaginação e criatividade do público para acompanhar as ideias mirabolantes do escritor e jornalista inglês Graham Hancock (foto), o nome por trás da minissérie Revelações Pré-históricas. Sucesso comercial da Netflix, a coletânea de oito episódios esteve entre as dez séries mais assistidas do serviço de streaming em mais de sessenta países, incluindo no Brasil, e contabilizou, apenas na primeira semana de estreia, em novembro, 21 milhões de horas assistidas em todo o mundo. A popularidade se deve ao apelo sensacionalista da teoria apresentada ao longo de quatro horas de divagações. Teses que são tão incríveis quanto falaciosas.
Hancock mistura mitologias diversas, de lendas mesoamericanas sobre a existência de gigantes construtores de pirâmides a histórias da Mesopotâmia acerca de um grupo de sábios que sobreviveu a um dilúvio, para especular da existência de uma civilização antiga, à la Atlântida, que teria existido ao longo da Era do Gelo. E a alucinação não para aí. Para ele, os poucos remanescentes dessa cultura perdida se aventuraram pelos oceanos, há cerca de 10 mil anos, com a missão de ensinar as bases civilizatórias – ciências, leis, agricultura… e tudo mais! – a tribos de humanos selvagens. Assim é resumido, no início do último episódio…
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