Crusoé: “Lira: um estadista improvável?”
Desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro sinalizou no longínquo 2019 que não faria distribuição geográfica de ministérios em troca de apoio no Congresso Nacional, o país passou a viver o empoderamento dos parlamentares, materializado por um controle crescente do Orçamento e pela participação substantiva no desenho de políticas públicas, mudando o eixo de poder do Executivo para o Legislativo...
Desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro sinalizou no longínquo 2019 que não faria distribuição geográfica de ministérios em troca de apoio no Congresso Nacional, o país passou a viver o empoderamento dos parlamentares, materializado por um controle crescente do Orçamento e pela participação substantiva no desenho de políticas públicas, mudando o eixo de poder do Executivo para o Legislativo.
Duas histórias ilustram o início desse processo e como ele se desenvolveu. Ainda no primeiro ano do antigo governo, enquanto discutia-se a reforma da Previdência, um investidor externo entrou em contato para saber se havia maioria política ou não para a sua aprovação. O consultor explicou que era difícil saber, considerando que Bolsonaro não tinha uma base de apoio formal. Foi quando ele respondeu: “Você não me entendeu. Quero saber o tamanho da base de apoio do Rodrigo Maia (então presidente da Câmara)”. Bem mais para a frente, um colega…
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