Crusoé: Ideias e debates para 2025
Formação do Ocidente, guerra cultural e futuro do cinema brasileiro são alguns dos temas abordados na primeira edição do ano
A primeira edição de Crusoé do ano reuniu colunistas e convidados para formular análises com ideias e debates que ajudarão organizar e fundamentar o pensamento para iniciar bem 2025.
Os temas propostos são: formação do Ocidente, guerra cultural, futuro do cinema brasileiro, diferença e diversidade sexual, educação competitiva, criptoativos, governo Lula e política internacional.
A colunista Catarina Rochamonte aborda em seu artigo a formação do Ocidente, a fim de salientar como os gregos, o Direito Romano e a moral cristã fundaram os valores democráticos.
Em “A guerra cultural é um circo”, Jerônimo Teixeira fala sobre o choque permanente entre esquerda identitária e direita populista, que degrada o debate de ideias e esvazia o exercício da crítica.
O cineasta Josias Teófilo analisa o futuro do cinema brasileiro, sobre o qual diz haver uma carência de adaptações e um excesso de histórias originais, tiradas da cabeça do diretor ou roteirista.
Em “Diferença e diversidade sexual na civilização, no Direito e na Psicanálise”, Tania Coelho dos Santos questiona até onde a pós-modernidade vai desconstruir a natureza, a ciência e a tradição.
Ao analisar a educação competitiva no Brasil, VanDyck Silveira diz que o sistema educacional brasileiro ainda opera sob a premissa de que a maioria dos jovens seguirá para a universidade. Para ele, isso é uma falácia.
Em sua crônica, Alexandre Soares Silva compara o ato de viajar para o exterior à experiência de ir ao zoológico com a família, dizendo-se contra os excessos imigratórios.
O CEO da Hashdex, Marcelo Sampaio, aborda em seu artigo os criptoativos, mostrando que o que parecia uma moda passageira consolidou-se como uma revolução tecnológica, que moldará nosso futuro.
O colunista Leonardo Barreto discorre sobre o primeiro ano do pós-Lula. O PT dificilmente aceitará outro cenário para o ano que vem que não seja o de uma chapa pura, provavelmente com Fernando Haddad na vice-presidência.
O jornalista Ivo Patarra analisa a omissão do governo Lula nas emendas parlamentares, contrariando a maior parte da imprensa que procura atribuir ao Congresso a responsabilidade por eventuais desvios de dinheiro.
Em “Eficiência é o nome do jogo”, o economista Paulo Rabello de Castro diz que, nas recentes vitórias eleitorais de Javier Milei e Donald Trump, o voto foi um meio encontrado pelas populações da Argentina e dos EUA para manifestar seu profundo descontentamento.
Em “De volta ao passado da Venezuela”, o sociólogo José Guillermo Pérez mostra que, com o ritmo atual de crescimento (em média 4%), o país só recuperaria o PIB de 2013 no ano de 2054.
No artigo “Israel e Arábia Saudita”, Samuel Feldberg aborda a crescente percepção de que uma ordem regional mais estável pode ser alcançada por meio da cooperação pode incentivar novas aberturas diplomáticas.
Por fim, Márcio Coimbra diz que o Brics se tornou um exército de peões sob a liderança da China que deseja rever as bases da estabilidade construída no pós-Guerra.
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