Crusoé: Durante crise ambiental no RS, Planalto escanteia Marina
Ministra do Meio Ambiente chegou a ir com Lula e ministros a área afetada por eventos climáticos extremos. Ela, no entanto, ficou fora de qualquer discurso e quase não sai em fotos
O ponto alto da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante o final de semana, ocorreu no Rio de janeiro — quando ela foi homenageada nas telas do palco da cantora Madonna, na praia de Copacabana. Enquanto a cena se desenrolava na praia, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima era colocada de lado pelo Palácio do Planalto no Rio Grande do Sul, enquanto se desenrola o que é, até o momento, a pior crise causada pelas mudanças climáticas na história do país.
Durante as visitas de Lula ao estado, na quinta-feira e no domingo, ganharam destaque nos vídeos e fotos oficiais do Palácio do Planalto o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta. Cobrado internamente por não liderar a comunicação do governo em momentos anteriores ao alagamento, Pimenta — que um dos dois ministros gaúchos— tem aparecido bastante na imagem, comandando entrevistas coletivas para falar sobre o atendimento do governo federal aos afetados pela chuva.
Outros nomes do gabinete ministerial aparecem mais próximos de Lula nas imagens, caso de Waldez Góes (Integração Nacional) e Jader Filho (Cidades). No domingo, 5, durante a coletiva de imprensa, Lula levou a tiracolo os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas. Eles viajaram junto do petista em um helicóptero junto ao petista para ver as áreas alagadas.
Na fala do petista, outros nomes foram citados, na ordem: o ministro dos transportes, Renan Filho; dos Portos e Aeroportos, Sylvio Costa Filho; da Educação, Camilo Santana; da Saúde, Nísia Trindade; do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; do Desenvolvimento Social, Wellington Dias; da presidente da Funai, Joena Wapichana.
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