Crusoé: “Como o Congresso tomou o poder”
A reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Carlos Graieb e Wilson Lima, explica como o Parlamento assumiu as rédeas da política no Brasil...
A reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Carlos Graieb e Wilson Lima, explica como o Parlamento assumiu as rédeas da política no Brasil. Nos últimos anos, a fórmula do “presidencialismo de coalizão”, que vinha regulando as relações entre Executivo e Legislativo desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), deixou de operar como antes. A balança do poder pendeu em favor do Congresso, da Câmara em particular, que agora tem mais condições de limitar as iniciativas políticas do governo ou lhe impor certas pautas.
Também nesta edição, a matéria assinada por Vanessa Lippelt mostra que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devem pesar a mão e empregar um rigor maior na dosimetria das penas daqueles que viabilizaram, financeiramente ou intelectualmente, os atos de 8 de janeiro.
A reportagem de Duda Teixeira destaca que Lula está de volta. Com três recordes batidos em sequência — em gastos no cartão corporativo, despesas com publicidade e emendas parlamentares —, este governo indica que será uma réplica dos dois primeiros mandatos do petista.
A matéria de Rodrigo Oliveira chama atenção para os gastos públicos. Enquanto o Palácio do Planalto aumenta despesas com novos ministérios, o governo planeja reduzir gastos com saúde e educação.
Em entrevista a Crusoé, o professor da disciplina de direito e economia do Insper, Felipe de Mendonça Lopes, fala sobre suas pesquisas, que mostram que o STF é governista e que seus ministros gostam de falar nas sessões televisionadas.
Ao repórter Caio Mattos, a ex-diplomata russa Ekaterina Germanovich conta como abandonou sua carreira diplomática e ingressou na confeitaria após a invasão da Rússia à Ucrânia.
Privilegiando o assinante de O Antagonista+Crusoé, que apoia o jornalismo independente, também reunimos nosso timaço de colunistas. Nesta edição, escrevem Leonardo Barreto, Rodolfo Borges, Josias Teófilo, José Nêumanne Pinto, Orlando Tosetto Júnior, Anne Dias, Felippe Hermes, Jerônimo Teixeira e Ivan Sant’Anna. A sátira política fica por conta de Agamenon Mendes Pedreira e Ruy Goiaba.
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