Crusoé: Bolsonarismo, infecção especialmente perigosa para os médicos
Em artigo na Crusoé, Carlos Graieb comenta a visita de Jair Bolsonaro ao Conselho Federal de Medicina nesta quarta, 27 (foto). Na ocasião, o presidente voltou a falar asneiras sobre a vacinação e foi aplaudido pelos médicos presentes...
Em artigo na Crusoé, Carlos Graieb comenta a visita de Jair Bolsonaro ao Conselho Federal de Medicina nesta quarta, 27 (foto). Na ocasião, o presidente voltou a falar asneiras sobre a vacinação e foi aplaudido pelos médicos presentes.
“[O presidente] foi aplaudido de pé pela plateia. Isso, apesar de ter repetido uma ideia que deveria causar urticária em qualquer médico: a de que a vacinação pode ser tratada por uma autoridade pública como simples questão de liberdade individual. ‘Eu não me vacinei, eu entendo que isso é liberdade, é democracia, é um direito meu e estou vivo até hoje’, disse Bolsonaro.
A epidemiologia lida com grandes números. Quando as epidemias estão no auge, o grupo de infectados cresce em progressão geométrica, e não um fulano por vez. Daí a necessidade de vacinação em massa. Oferecer o braço à agulha representa quase nada em perda de liberdade, e muito em benefício de quem vive ao redor. Nenhum homem é uma ilha. Isso nunca entrou na cabeça dura de Bolsonaro, que só se importa se está vivo, e dane-se o resto. Ele, provavelmente, será punido nas urnas por causa disso. Mas já deveria ter sido punido hoje, pelo silêncio dos médicos que o ouviram dizer asneira.”
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