Crusoé, artigo: A praga dos privilégios
Na nova edição da Crusoé, que foi ao ar nesta sexta-feira (8), Fernando de Holanda Barbosa, professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV e ex-secretário de Política Econômica do Brasil (governo Itamar Franco), critica o que chama de "flagelo da economia de privilégios"...
Na nova edição da Crusoé, que foi ao ar nesta sexta-feira (8), Fernando de Holanda Barbosa, professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV e ex-secretário de Política Econômica do Brasil (governo Itamar Franco), critica o que chama de “flagelo da economia de privilégios”.
Segundo Barbosa, a cultura brasileira deu origem a um tipo de economia que privatiza o Estado para servir a interesses individuais.
“O privilégio é definido pela apropriação de recursos públicos para fins privados, por meios legais, sem que haja contrapartida de bens e serviços que justifique o valor extraído. A economia de privilégios é formada por diferentes grupos de interesse que, na prática, vivem como rentistas do Estado. Nesses grupos existem i) empresários obtendo subsídios, transferências e tratamento fiscal diferenciado; ii) trabalhadores com tratamentos especiais, inclusive de impostos; iii) funcionários públicos dos três Poderes com salários abusivos quando comparados com os do setor privado e até iv) anistiados políticos com aposentadorias e pensões especiais.
Na economia de privilégios, vale quase tudo para apropriar-se de recursos públicos. A hipocrisia é dominante, pois o discurso (social) não corresponde à prática (privada). Os agentes da economia de privilégios são oportunistas, sem nenhuma preocupação ética ou moral.”
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