Crusoé: a união entre a fé e o fuzil
O jornalista, escritor e pesquisador Bruno Paes Manso comenta no Crusoé Entrevistas a mistura entre a religião e os grupos criminosos...
O jornalista, escritor e pesquisador Bruno Paes Manso comenta no Crusoé Entrevistas a mistura entre a religião e os grupos criminosos, tema que foi abordado em seu livro mais recente A Fé e o Fuzil: Crime e Religião no Brasil do Século XXI (Todavia).
“A partir de determinado momento, traficantes ligados ao Terceiro Comando Puro começam a usar o discurso religioso e símbolos religiosos para dar legitimidade aos seus líderes e para produzir obediência em seus territórios, como se eles fossem melhores ou representassem o bem”, diz Paes Manso.
Segundo o pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP), essa complexa relação entre o crime organizado e a religião é fruto de um Estado fragilizado, incapaz de impedir a ação de grupos criminosos em partes do território.
“A religião no Rio de Janeiro passa a ser usada nessa grande Game of Thrones, em que há um Estado republicano e moderno fragilizado, em que há um retrocesso como se voltássemos a períodos feudais”, diz Paes Manso.
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