A reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Duda Teixeira e Gui Mendes, destaca a perseguição lulista à imprensa. No Brasil, autoridades de todos os tipos procuram minar a vigilância do poder com diversos artifícios. As verbas publicitárias são uma das ferramentas disponíveis para quem está no governo e deseja cooptar veículos. Quando isso não funciona, há o caminho da truculência e das tentativas de intimidação. Foi assim com o petismo, foi assim com o bolsonarismo e é assim neste terceiro mandato de Lula.

Também nesta edição, matéria assinada por Wilson Lima aborda o novo estilo de governo do presidente da Câmara, Arthur Lira, que, sem o orçamento secreto, passou a ser oligárquico, apoiado em um pequeno grupo de notáveis formado pelo Colégio de Líderes.

No destaque internacional, a reportagem de Caio Mattos fala sobre a diplomacia da birra promovida por Lula e Javier Milei. Ao ignorar o presidente eleito da Argentina, o petista expõe a manutenção do personalismo na diplomacia presidencial brasileira, algo inaugurado na história recente por Lula nos anos 2000 e elevado a novos patamares por Bolsonaro.

No Crusoé Entrevista, a jornalista Betina Anton, autora de uma biografia sobre e médico nazista Josef Mengele, explica por que figura do “Anjo da Morte” gerou tanta busca.

Privilegiando o assinante de O Antagonista+Crusoé, que apoia o jornalismo independente, também reunimos nosso timaço de colunistas. Nesta edição, escrevem Rodolfo Borges, José Nêumanne Pinto, Leonardo Barreto, Jerônimo Teixeira, Izabela Patriota, Ivan Sant’Anna, Josias Teófilo, Augusto de Franco, Paulo Roberto de Almeida e Alexandre Soares Silva. A sátira política fica por conta de Agamenon Mendes Pedreira.

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