Crusoé: “A mesma coisa, tudo de novo”
Em artigo publicado na Crusoé desta semana, o diplomata Paulo Roberto de Almeida diz que Lula quer repetir a diplomacia “ativa e altiva” em seu terceiro governo e questiona quais foram os resultados da primeira vez em que suas ideias foram aplicadas na política externa...
Em artigo publicado na Crusoé desta semana, o diplomata Paulo Roberto de Almeida diz que Lula quer repetir a diplomacia “ativa e altiva” em seu terceiro governo e questiona quais foram os resultados da primeira vez em que suas ideias foram aplicadas na política externa.
“Nem tudo foi perdido, ao que parece: em 2009, a China já tinha suplantado os Estados Unidos ao assumir o primeiro lugar no comércio exterior do Brasil, e atualmente, ela sozinha faz o dobro dos intercâmbios mantidos com os dois parceiros seguintes, os Estados Unidos e a União Europeia, justamente, sendo que a Ásia Pacífico, em nossos dias, ocupa lugar preeminente no comércio internacional do Brasil.”
“Mas também é um fato que foi o agronegócio sozinho que alcançou esses resultados, pois que não existem acordos de livre-comércio, do Brasil ou do Mercosul, com aqueles países, e é também verdade que todas as vendas estão baseadas essencialmente em commodities, cujos preços e volumes exportados não dependem em nada do governo, qualquer governo, pois que todos os movimentos dependem totalmente da dinâmica dos mercados, das ambições dos empresários do agronegócio e das tradings, não do ativismo da diplomacia ou das iniciativas de tecnocratas governamentais.”
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