Crusoé: “A máquina de moer jovens continua a todo vapor”
O coronel aposentado da PM-SP José Vicente da Silva Filho é um tradicional crítico da abordagem progressista da criminalidade urbana, que acredita que a raiz do problema é social. No Crusoé Entrevistas, ele explicou o sucesso no combate ao crime nos estados do Sudeste...
O coronel aposentado da PM-SP José Vicente da Silva Filho é um tradicional crítico da abordagem progressista da criminalidade urbana, que acredita que a raiz do problema é social. No Crusoé Entrevistas, ele explicou o sucesso no combate ao crime nos estados do Sudeste. Leia um trecho:
“‘A esquerda tem uma tendência muito forte de colocar uma raiz social na violência. Foi daí que se começou a pensar em levar assistência social para as mãos solteiras das favelas, para os egressos do sistema penitenciário, para os egressos do serviço militar’, diz Silva Filho, que é conselheiro da Escola de Segurança Multidimensional da Universidade de São Paulo.”
“‘Em oito anos de governo Lula e em seis anos de Dilma Rousseff ocorreram 845 mil assassinatos. Metade deles, uns 450 mil, eram jovens, que foram moídos pela violência. Na maioria, eram pobres e pretos. Ninguém fala disso’, afirmou ele em conversa para o Crusoé Entrevistas, gravada no final do ano passado. ‘Essa máquina de moer jovens continua a todo vapor’.”
“Para Silva Filho, que foi secretário nacional de Segurança Pública no governo de Fernando Henrique Cardoso, não há evidências científicas de que essa abordagem social tenha resultados.”
“Uma das provas do fracasso dessas medidas de cunho social seriam as altas taxas de criminalidade na região Nordeste do Brasil.”
“‘Os governos progressistas se concentram no Nordeste, onde estão os piores resultados de violência’, diz ele.”
“O Brasil tem atualmente uma taxa de 25 homicídios para cada 100 mil habitantes. Na Bahia, são 50 para 100 mil. No Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Pernambuco o índice fica em torno de 40 para cada 100 mil.”
“Além de errar ao dar ênfase na prevenção social, esses estados falham ao desidratar o esforço policial, que é fundamental para dar uma resposta à criminalidade.”
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