Crusoé: A dancinha do trumpismo
Diferentemente de manifestações polêmicas do passado, como ajoelhar-se durante o hino nacional, o gesto é visto como celebração patriótica
O trumpismo voltou com força total após a reeleição de Donald Trump em 2024.
Além das urnas, o movimento tem se manifestado de forma inesperada e num terreno pouco explorado: a cultura pop e os grandes eventos esportivos.
Atletas de diferentes modalidades adotaram a “dança do Trump” como celebração, transformando o gesto em um símbolo de orgulho americano.
A dança, marcada por movimentos simples de quadril e punhos cerrados balançando ao lado do corpo, surgiu nos comícios de Trump e rapidamente ganhou adeptos como Nick Bosa, da NFL, e Jon Jones, do UFC.
Até Christian Pulisic, destaque do futebol americano que joga atualmente no Milan, entrou na onda ao marcar um gol pela seleção.
Charley Hull, no golfe, também reproduziu o gesto em um torneio, mostrando que a influência de Trump ultrapassa as fronteiras do esporte.
Mais do que um gesto divertido, a dança reflete um renascimento cultural.
Diferentemente de manifestações polêmicas do passado, como ajoelhar-se durante o hino nacional, a dança de agora é vista como celebração patriótica.
Para muitos, ela encapsula valores como otimismo, unidade e amor à pátria, resgatando um simbolismo que parecia perdido.
A campanha de Trump em 2024 também foi marcada por momentos dramáticos e simbólicos.
Em julho, ele sobreviveu a uma tentativa de assassinato durante um comício na Pensilvânia.
Mesmo ferido na orelha, Trump se levantou em poucos segundos, reforçando sua imagem de resiliência e coragem.
Já em outubro, sua visita a um McDonald’s virou notícia. Além de preparar batatas fritas, ele brincou: “Trabalhei aqui 15 minutos a mais do que Kamala”, em referência à vice-presidente Kamala Harris, viralizando nas redes sociais.
Esses eventos sublinham a conexão direta e simbólica do trumpismo com o americano médio.
Enquanto críticos insistem em destacar polêmicas, Trump e seu movimento continuam a ganhar força, explorando a cultura pop para recolocar o patriotismo no centro das atenções.
É uma mudança significativa em relação às narrativas que dominaram os últimos anos, trazendo o orgulho nacional de volta às ruas e aos campos.
A vitória de Trump em 2024 foi histórica, não apenas pelo retorno à Casa Branca, mas pela…
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