O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, reiterou hoje que a cidade não vai cumprir o decreto de Jair Bolsonaro que aumentou a lista de atividades essenciais — aquelas que, em tese, podem funcionar durante a quarentena.

Aliado de Bolsonaro, Crivella tentou ser cuidadoso com as palavras.

“O presidente tem que ver todo o Brasil. Nós estamos vendo o Rio. Aqui, nossas preocupações são com as curvas que subiram, mas temos a vantagem de conseguir baixar a velocidade de contaminação sem fazer o lockdown”, disse o prefeito do Rio.

“O decreto já deixou no final explícito que governadores e prefeitos poderiam, de acordo com cada situação, tomar as decisões que achassem melhor. Ele não é interativo ou impositivo. Fala das atividades essenciais e sobre as excepcionalidades, que são os municípios e governos estaduais, que poderão mudar isso.”