Crise hídrica na Amazônia: Entre secas e cheias
Descubra como a Crise Hídrica na Amazônia afeta os rios, com secas no Rio Branco e cheias no Acre
A Bacia do Rio Amazonas enfrenta uma fase de extremos hídricos, revelam dados recentes do Serviço Geológico do Brasil (SGB). Por um lado, o Rio Branco atinge níveis preocupantemente baixos, enquanto o Rio Acre passa por um processo de recessão após cheias que causaram grandes alagamentos.
No caso do Rio Branco, a situação é particularmente alarmante. Segundo o SGB, esse curso d’água alcançou recentemente –36 centímetros em sua cota, marcando a segunda mínima histórica registrada. Este valor só é superado pelo recorde negativo de –56,5 centímetros, observado em 2016. Essa drástica redução do nível do rio reflete um período de chuvas abaixo do esperado para a região, impactando diretamente seu fluxo.
Como Estão Os Rios Amazonenses?
A pesquisadora Jussara Cury, do SGB, aponta que a baixa acumulação de chuvas na bacia hidrográfica contribuiu para o cenário de recessão. Contudo, há uma luz no fim do túnel. Previsões meteorológicas indicam a chegada de chuvas nos próximos dias. Embora sejam esperadas precipitações modestas, existe a esperança de que o ritmo de redução nos níveis dos rios seja atenuado.
Existe Previsão de Melhora?
Apesar dos desafios enfrentados pela seca, as recentes previsões climáticas trazem um vislumbre de esperança para a região Norte do Brasil. A expectativa de chuvas, mesmo que em volume pequeno, é um sinal positivo para os rios que enfrentam níveis críticos de água. Esse cenário ressalta a importância de um monitoramento constante das condições hidrográficas, assim como das ações de gestão e preservação dos recursos hídricos na Amazônia.
Contraste Hídrico: E o Rio Acre?
Enquanto isso, o Rio Acre apresenta um cenário diferente. Após experimentar cheias que resultaram em significativos alagamentos no início do mês, agora observa-se uma fase de recessão. Na capital acreana, Rio Branco, o nível do rio tem diminuído em média 40 centímetros por dia, situando-se atualmente em 6,14 metros – abaixo da média histórica para o período. Esse quadro de oscilação entre secas e cheias sublinha a complexidade dos padrões climáticos e seus impactos nos cursos d’água da região.
Em meio a essa realidade de extremos, o equilíbrio dos ecossistemas e a vida das comunidades locais pendem na balança. Tais eventos reforçam a urgência de estratégias sustentáveis de manejo dos recursos hídricos. Através de uma gestão consciente e adaptada às mudanças climáticas, é possível minimizar os impactos dessas crises hídricas e garantir um futuro mais seguro para a Amazônia.
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