Cresce número de empréstimos para empresas
O crédito para pequenas empresas está em alta! A demanda cresceu 15,3% em abril, graças ao programa governamental Desenrola Pequeno Negócio.
Em recente levantamento no mês de abril, a busca por empréstimos pelas empresas brasileiras registrou um aumento expressivo de 15,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi especialmente notável entre as micro e pequenas empresas, que apresentaram um acréscimo de 15,3% na demanda por crédito. Este aumento é uma das consequências do novo programa governamental destinado a auxiliar o pequeno empresário.
O panorama para as grandes empresas também foi positivo, embora em menor escala, com um aumento de 9,6% na busca por financiamentos, enquanto as empresas de médio porte viram um crescimento de 9,2%. Esses dados foram divulgados pelo Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, que acompanha de perto as variações no mercado.
Qual foi o impacto do programa Desenrola Pequeno Negócio?
O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, explica que o crescimento observado em abril tem relação direta com o lançamento do programa Desenrola Pequeno Negócio pelo governo federal. Segundo ele, “o programa gerou um novo ânimo para as micro e pequenas empresas que viram uma oportunidade de renegociar dívidas e revitalizar suas operações financeiras com condições mais favoráveis.”
Onde foi maior o crescimento na demanda por crédito?
A pesquisa detalhada por áreas mostra variações significativas entre os diferentes setores da economia. Enquanto o setor primário, financeiro e o terciário tiveram um aumento impressionante de 38,6% na procura por crédito, o setor de serviços não ficou muito atrás, registrando uma elevação de 19,6%. A indústria teve um aumento de 12,8%, e o comércio viu seu número subir 9,2%.
Como foi a demanda nas diferentes regiões do Brasil?
Analisando a demanda por Unidade da Federação, 26 Estados mostraram crescimento na solicitação de crédito. O Rio Grande do Sul liderou com um aumento de 25,6%, seguido por Sergipe com 20,3% e São Paulo com 20%. Apenas o Distrito Federal apresentou uma queda, onde a demanda por crédito diminuiu 36,2%.
Esse contexto revela uma tendência de fortalecimento das micro e pequenas empresas no Brasil, impulsionada por políticas facilitadoras de acesso ao crédito. Estima-se que essa tendência continue se as condições de mercado permanecerem favoráveis e os programas de suporte ao pequeno empresário se mantiverem ativos. O impacto dessas medidas é fundamental para o dinamismo e a saúde financeira do setor empresarial no país, sobretudo no segmento das pequenas empresas, que são cruciais para a economia nacional.
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