CPI do MST é prorrogada por mais uma semana
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu, nesta quarta-feira (13), prorrogar por uma semana a CPI do MST após reunião com integrantes da comissão...
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu, nesta quarta-feira (13), prorrogar por uma semana a CPI do MST após reunião com integrantes da comissão.
A data para o término da CPI seria amanhã (14), mas Lira estendeu até dia 21. O deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da comissão, disse que a dilatação do prazo será fundamental para finalizar os últimos apontamentos e colocar o texto em votação.
“Apresentei as justificativas ao presidente Arthur Lira e ele demostrou sensibilidade com nosso pedido. Agora, é aproveitar esse tempo extra da melhor forma possível e entregar um relatório técnico e bastante fundamentado”, destacou Zucco.
A princípio o colegiado havia pedido 60 dias de prorrogação, mas a oposição desistiu. Com mais uma semana, os parlamentares vão tentar uma articulação para que o relatório do deputado e relator da comissão, Ricardo Salles (PL-SP), seja aprovado.
Desde que o Centrão entrou para o governo, Salles e Zocco têm tido dificuldades para aprovar requerimentos e convocações.
A CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi oficialmente instalada no dia 17 de maio. O objetivo principal desse colegiado era investigar a crescente escalada de invasões de propriedades rurais em todo o país.
De acordo com dados levantados nos primeiros meses de 2023, o número de ocorrências desse tipo já ultrapassou o total registrado durante os quatro anos de governo do presidente Jair Bolsonaro.
Durante as investigações, a CPI também se dedicou a identificar os principais financiadores do movimento, bem como os diversos crimes praticados dentro dos acampamentos mantidos pelo MST e pela Frente Nacional de Lutas (FNL).
O relatório final, que está em fase de elaboração, promete trazer uma série de indiciamentos e propostas legislativas visando punir com mais rigor os invasores de propriedades públicas e privadas. Dentre as medidas propostas, destaca-se a vedação da concessão de benefícios sociais, crédito agrícola e nomeação para cargos públicos para aqueles que participarem de invasões.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)