CPI da Covid: servidor alertou que contrato da Covaxin não previa pagamento para offshore
O servidor do setor de importação do Ministério da Saúde Willian Amorim Santana afirmou há pouco à CPI da Covid que, na primeira análise da nota fiscal da vacina Covaxin, alertou para a fiscal do contrato, Regina Célia Oliveira, que o acerto com a pasta não previa o pagamento em nome de uma offshore...
O servidor do setor de importação do Ministério da Saúde Willian Amorim Santana afirmou há pouco à CPI da Covid que, na primeira análise da nota fiscal da vacina Covaxin, alertou para a fiscal do contrato, Regina Célia Oliveira, que o acerto com a pasta não previa o pagamento em nome de uma offshore.
A primeira invoice (nota fiscal de pagamento) para recebimento de 3 milhões de doses da vacina Covaxin previa o pagamento de US$ 45 milhões em nome da Madison Biotech, apontada pela Precisa Medicamentos como sócia da Bharat Biotec, fornecedora do imunizante. A Madison está sediada em Singapura.
“Eu alertei para a fiscal do contrato, entre as divergências, estava o quantitativo [de doses] e na invoice figurava uma empresa que não estava no contrato. Quando eu vou analisar a invoice, eu vejo que a empresa que figurava no contrato e não era a mesma empresa”, disse Santana.
“Não estava claro o nome completo dos fabricantes, o número dos lotes e não tinha essa descrição. E a invoice não informa que o produto tinha registro e, por isso, ainda pedimos a concessão da excepcionalidade [do registro]”, complementou.
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