CPI da Covid: o que esperar do depoimento do sócio da Belcher
A CPI da Covid vai ouvir hoje, às 9h30, Emanuel Catori, um dos sócios da farmacêutica Belcher, empresa que atuou como intermediária do laboratório chinês CanSino na negociação com o Ministério da Saúde para fornecer 60 milhões de doses...
A CPI da Covid vai ouvir hoje, às 9h30, Emanuel Catori, um dos sócios da farmacêutica Belcher, empresa que atuou como intermediária do laboratório chinês CanSino na negociação com o Ministério da Saúde para fornecer 60 milhões de doses da vacina Convidencia ao custo de R$ 5 bilhões.
Os senadores pretendem obter informações sobre uma eventual relação entre a farmacêutica e o líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR). A Belcher tem sede em Maringá (PR), reduto eleitoral do parlamentar.
Em depoimento à CPI da Covid em 12 de agosto, Barros negou qualquer favorecimento ilício ao laboratório. “Eu não facilitei, não participei. Eventualmente, se solicitado, posso ter buscado auxiliar não só a Belcher, mas todos os que me procuraram”, disse o líder do governo na ocasião.
Leia as principais perguntas que devem ser feitas a Emanuel Catori, conforme apurou O Antagonista:
– Existe alguma relação de amizade entre Emanuel Catori com Ricardo Barros?
– O líder do governo ajudou a mediar algum acordo com o Ministério da Saúde? Como foram as reuniões?
– Houve algum pedido de propina ou de vantagem indevida por parte de Ricardo Barros?
– Um dos sócios da Belcher Daniel Moleirinho Feio Ribeiro, ex-integrante do governo do Paraná na gestão Cida Borghetti, ajudou a mediar contatos com o Ministério da Saúde?
– O pai de Daniel Ribeiro, Francisco Feio Ribeiro Filho, que trabalhou durante a gestão Barros, também ajudou nas tratativas com o Ministério da Saúde?
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