CPI da Covid: o que esperar do depoimento do diretor da Prevent Senior
A CPI da Covid toma hoje, a partir das 9h30, o depoimento do diretor-executivo da Prevent Senior, o médico Pedro Benedito Batista Júnior. A empresa entrou na mira da CPI após denúncias de uma possível pressão...
A CPI da Covid toma hoje, a partir das 9h30, o depoimento do diretor-executivo da Prevent Senior, o médico Pedro Benedito Batista Júnior.
A empresa entrou na mira da CPI após denúncias de uma possível pressão para que profissionais conveniados prescrevessem medicamentos do chamado “tratamento precoce” para os pacientes de Covid. Além disso, os clientes do plano de saúde também teriam sido assediados a aceitar o tratamento sem comprovação científica.
Na reta final da CPI, a CPI recebeu denúncias de que pacientes foram usados como “cobaias” durante os estudos sobre a eficácia da cloroquina. Segundo reportagem da Globo News, durante os estudos da Prevent Senior, 9 pacientes morreram, mas os autores só mencionaram 2 delas.
Uma outra suspeita dos integrantes da CPI é que a prescrição do tratamento sem comprovação científica possa ter beneficiado empresas alinhadas ao governo federal. Além disso, integrantes do chamado “gabinete do ódio” também estariam sendo informados sobre o desenvolvimento das pesquisas do plano de saúde.
Leia as principais perguntas que devem ser feitas ao diretor-executivo da Prevent Senior:
– De quem partiu a iniciativa de prescrever o kit-Covid para os pacientes da Prevent Senior?
– Houve interferência da médica Nise Yamaguchi na prescrição do “tratamento precoce”?
– Quais são as relações da direção da empresa com os fabricantes de medicamentos como cloroquina e ivermectina?
– Havia assédio a médicos para prescrever o kit-Covid? O que acontecia com os profissionais que se negassem a recomendar o “tratamento precoce”?
– Pacientes foram assediados a tomar ivermectina e/ou cloroquina? Como foi essa recomendação da Prevent Senior?
– Qual a participação de integrantes do governo federal nas pesquisas da Prevent Senior?
– Integrantes do chamado “gabinete paralelo” eram informados sobre as pesquisas do plano de saúde?
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