CPI da Covid convoca Fábio Wajngarten, presidente da Pfizer no Brasil e antecessor
A CPI da Covid decidiu convocar Marta Díez, presidente da Pfizer no Brasil, além de seu antecessor, Carlos Murillo. Também foi convocado a depor Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República...
A CPI da Covid decidiu convocar Marta Díez, presidente da Pfizer no Brasil, além de seu antecessor, Carlos Murillo. Também foi convocado a depor Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República.
O objetivo é questioná-los sobre as negociações da farmacêutica com o governo, desde a oferta de 70 milhões de doses até o papel de Wajngarten como intermediário no negócio.
Dono de uma empresa de intermediação de negócios, o ex-secretário de Comunicação alegou, em entrevista, que agiu apenas preocupado com a imagem de Jair Bolsonaro e com a inação do Ministério da Saúde.
“Me coloquei à disposição para negociar com a empresa, antevendo o que estava para acontecer: o presidente seria atacado e responsabilizado pelas mortes. A vacina da Pfizer era a mais promissora, com altos índices de eficácia, segundo os estudos. Precisávamos da maior quantidade de vacinas no menor tempo possível. E dinheiro nunca faltou. Então, eu abri as portas do Palácio do Planalto.”
O caso da Pfizer, como já mostramos, é considerado por integrantes da CPI como a “bala de prata” contra o governo Bolsonaro, que se recusou, no ano passado, a fechar com a Pfizer a compra de 70 milhões de doses. Este ano, o Ministério da Saúde contratou 100 milhões de doses, ao custo de R$ 5,63 bilhões.
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