CPI convoca presidente e diretor da Braskem
O colegiado do Senado investiga o afundamento do solo provocado por uma mina de sal-gema da empresa em Maceió, no Alagoas
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem aprovou nesta quarta-feira, 28, a convocação do diretor-presidente da petroquímica, Roberto Bischoff. O colegiado do Senado investiga o afundamento do solo provocado por uma mina de sal-gema da empresa em Maceió, no Alagoas.
A comissão também aprovou a convocação do diretor global de pessoas, comunicação, marketing e relações com a imprensa da Braskem, Marcelo Arantes. Ambos serão ouvidos na próxima quarta-feira, 6.
Em outro requerimento, A CPI também convocou o diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Moreira Sousa, e o ex-diretor do Serviço Geológico do Brasil, Thales Sampaio. O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wollf Barreiros, completa a lista.
O relator da CPI da Braskem, senador Rogério Carvalho (PT-SE), pediu ainda as convocações de Abel Galindo Marques, professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Natallya de Almeida Levino, também da UFAL; e José Geraldo Marques, doutor e ativista em ecologia. Eles serão ouvidos na terça-feira, 5.
O afundamento de Maceió
Em novembro do ano passado, a prefeitura de Maceió decretou estado de emergência na cidade por 180 dias. À época, a causa era o risco iminente de colapso de uma mina da Braskem, localizada na região da lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
As minas localizadas na região são cavernas abertas pela extração de sal-gema durante décadas de mineração, mas que estavam sendo fechadas desde que o SGB (Serviço Geológico do Brasil) confirmou que a atividade realizada pela Braskem provocou o fenômeno geológico na região.
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