Covidão no Rio: ao autorizar Operação Placebo, ministro do STJ fala em ‘prova robusta de fraudes’
Na decisão em que autoriza a Operação Placebo, obtida por O Antagonista, o ministro do STJ Benedito Gonçalves cita as investigações do Ministério Público, que, segundo ele, "afirmam a existência de prova robusta de fraudes" nos processos que levaram à contratação do Iabas para gerir hospitais de campanha no Rio de Janeiro...
Na decisão em que autoriza a Operação Placebo, obtida por O Antagonista, o ministro do STJ Benedito Gonçalves cita as investigações do Ministério Público, que, segundo ele, “afirmam a existência de prova robusta de fraudes” nos processos que levaram à contratação do Iabas para gerir hospitais de campanha no Rio de Janeiro.
“Tudo com anuência e comando da cúpula do Executivo”, acrescenta o ministro.
O Ministério Público, prossegue Gonçalves, informa que foram apresentados orçamentos fraudados para serviços de montagem e desmontagem de tendas, instalação de caixas d’água, geradores de energia e piso para a formação da estrutura dos hospitais de campanha.
“Tudo com o conhecimento do então Secretário de Saúde”, diz o ministro.
E mais:
“Provas policiais dão conta que os demais orçamentos foram apresentados ao Estado para escamotear a fraude na contratação, aparentando uma legalidade inexistente.”
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