Covid: o pior ainda não passou, diz infectologista da Fiocruz
As 400 mil vidas perdidas para a Covid não significam que o pior da pandemia no Brasil já tenha passado, diz o infectologista Júlio Croda, professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e pesquisador da Fiocruz...
As 400 mil vidas perdidas para a Covid não significam que o pior da pandemia no Brasil já tenha passado, diz o infectologista Júlio Croda, professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e pesquisador da Fiocruz.
Em entrevista a O Globo, Croda afirmou que a combinação de falta de vacinas com o espalhamento de novas variantes traz a perspectiva de um futuro letal a curto prazo.
“Ficou claro (…) que não teremos imunidade coletiva adquirida que não seja a promovida por vacinas. Não existe imunidade coletiva natural para o coronavírus, porque o vírus muda. A tragédia de Manaus provou isso claramente. Manaus mostrou e pode mostrar no futuro o que irá acontecer no Brasil”, declarou o infectologista.
Croda prevê ainda que, se a vacinação não acelerar, o país poderá ter uma nova explosão de casos de Covid no final de junho.
“Modelos matemáticos da Universidade do Estado de Washington projetaram isso baseados no ciclo natural do coronavírus, somado à falta de cobertura vacinal adequada.”
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