Congresso gosta mais de Haddad do que da política fiscal de Lula
A política fiscal do governo Lula não tem boa fama no Congresso Nacional, indica pesquisa realizada pelo Ranking dos Políticos com exclusividade para O Antagonista. De acordo com o levantamento,...
A política fiscal do governo Lula não tem boa fama no Congresso Nacional, indica pesquisa realizada pelo Ranking dos Políticos com exclusividade para O Antagonista. De acordo com o levantamento, 36,6% dos deputados a consideram ruim ou péssima, 36,5% a avaliam como regular e apenas 27,9% consideram os rumos da economia sob o governo petista como positivos.
No Senado, a situação é um pouco menos alarmante para o Palácio do Planalto: 40,9% classificam a política fiscal como regular, enquanto as avaliações positiva e negativa estão no mesmo patamar, de 28,6%, cada. A pesquisa ouviu 104 deputados de 21 partidos e 22 senadores de 13 legendas entre os dias 12 e 13 de setembro.
A boa notícia para o governo é que a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é um pouco melhor no parlamento. 46,2% dos deputados consideram a gestão de Haddad boa ou ótima; 25% a avaliam como regular e 28,8% a classificam como ruim ou péssima. No Senado, o trabalho do ministro é considerado ótimo ou bom por 47,6%; regular por 28,6% e ruim ou péssima por 23,8ˆ.
“A pesquisa denota um bom trânsito do ministro Haddad dentro do Congresso Nacional”, analisa Juan Carlos, diretor do Ranking dos Políticos. “Esse capital político pode ser fundamental para a aprovação de medidas e reformas relacionadas à área fiscal e econômica, sinalizando uma disposição de colaboração entre o Executivo e o Legislativo”, completa.
O ministro falou ontem, em evento com empresários, sobre as aprovações recentes do arcabouço fiscal e da reforma tributária pelo Congresso. “Penso que nós soubemos conduzir junto com o parlamento essa confiança que foi estabelecida na transição e ela se perpetuou. Nós tivemos um primeiro semestre como há muito tempo não se via do ponto de vista de produtividade legislativa”, comentou o rosto da política econômica do governo Lula, em mais um dos afagos públicos que se habituou a fazer ao Congresso Nacional ao longo dos últimos meses.
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