“Como não deu para apagar as provas, vamos arranjar uma nulidade”
A ex-procuradora regional da República Ana Lúcia Amaral, em entrevista à Folha de S. Paulo, desmontou o engodo do Intercept: “O que veio até agora não é nada...
A ex-procuradora regional da República Ana Lúcia Amaral, em entrevista à Folha de S. Paulo, desmontou o engodo do Intercept:
“O que veio até agora não é nada. O que veio à tona não diz que o juiz fez incluir uma parte na denúncia, ‘escreva assim, escreva assado, atribua tal crime ao acusado’. Nem que o MP sugeriu no despacho ‘diga assim, assim’… Está muito claro que isso nunca aconteceu.”
E mais:
“Parece que o maior interessado, o grande beneficiário, é a defesa do ex-presidente Lula, porque ninguém veio com uma conversa estranha envolvendo outro réu, outro processo.
Houve sempre uma narrativa de que o ex-presidente Lula foi condenado sem provas. Como não deu para apagar as provas, ‘vamos arranjar uma nulidade’. Sempre foi o grande caminho para você acabar com uma operação. ‘Invente uma nulidade aí’. E salva-se todo mundo. Este país não suporta muita legalidade…”
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