Como escapar do Coaf
As investigações da Operação Quinto Ano verificaram que o escritório de advocacia Mauro de Morais, de São Paulo, usado para intermediar o pagamento de propina do grupo Estre a Sérgio Machado, retirou de suas contas R$ 9,5 milhões por meio de saques em espécie...
As investigações da Operação Quinto Ano verificaram que o escritório de advocacia Mauro de Morais, de São Paulo, usado para intermediar o pagamento de propina do grupo Estre a Sérgio Machado, retirou de suas contas R$ 9,5 milhões por meio de saques em espécie.
A maioria dos saques foram de R$ 90 mil, artifício geralmente usado para escapar de fiscalização, segundo a decisão que autorizou as prisões de hoje.
“O objetivo seria evitar o sistema de prevenção e controle, ou seja, escapar do ‘radar’ instituído legalmente e evitar que a transação seja identificada pela instituição financeira e por ela comunicada ao Coaf e, sucessivamente, às autoridades policiais ou do Ministério Público.”
Entre 2008 e 2014, a Estre fechou contratos de R$ 682 milhões com a Transpetro. Segundo Sérgio Machado, a empresa pagava propina de 1% em cada serviço.
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