Como condenação de pré-candidato do União atrapalha PL no Rio
O PL, que escolheu o deputado federal Alexandre Ramagem como pré-candidato, aposta na pulverização para enfraquecer Eduardo Paes
A condenação do deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil, à esquerda na foto) por violência política de gênero contra a vereadora trans Benny Briolly (Psol) deve atrapalhar os planos do PL, de Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro, na disputa pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, publicou a Folha de S.Paulo.
Segundo o jornal, o partido, que escolheu o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) como pré-candidato, aposta na pulverização de pré-candidaturas para criticar a gestão do prefeito e pré-candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD).
Visto como um candidato de perfil mais provocativo, Amorim pouparia Ramagem de realizar as críticas mais pesadas ao prefeito do Rio de Janeiro, que lidera as intenções de voto e é apoiado pelo presidente Lula (PT).
A dobradinha Amorim-Ramagem
Na cerimônia de entrega da medalha Pedro Ernesto a Alexandre Ramagem na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Rodrigo Amorim expôs a dobradinha.
“Desde o primeiro momento mantenho um diálogo permanente com o deputado Altineu [Côrtes, líder do PL na Câmara dos Deputados], com o [Bruno] Bonetti [presidente do PL no Rio de Janeiro], com todas as lideranças do PL. […] Não tem adversários. Essa eleição tem o propósito de livrar e defenestrar o Rio de Janeiro dos desmandos de Eduardo Paes”, disse Amorim.
Para o deputado estadual, “essa eleição não é obra de vaidade ou projeto individual, nem mesmo exclusivamente partidário”.
Quem pode alcançar Eduardo Paes?
Pré-candidato à reeleição, o prefeito Eduardo Paes (PSD) lidera com folga a corrida pela prefeitura do Rio de Janeiro, conforme pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná divulgada na terça-feira, 30.
Segundo o levantamento, Paes tem 46,1% das intenções de voto na capital fluminense, seguido pelos deputados Alexandre Ramagem (PL), com 13,6%, e Tarcísio Motta (Psol), 7,4%.
Cyro Garcia (PSTU) tem 4,5%; Otoni de Paula (MDB), 3%; Dani Balbi (PCdoB), 2,8%; Rodrigo Amorim (União Brasil), 2,1%; Marcelo Queiroz (PP), 1,9%; e Pedro Duarte (Novo), 1,6%. Brancos e nulos são 10%; não sabem ou não responderam, 7%.
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