Como cada ministro já votou na questão que pode enterrar a Lava Jato
O julgamento de amanhã no STF, que poderá tirar da Justiça comum e remeter à Eleitoral casos de corrupção, já foi objeto de discussões nas duas turmas da Corte. A eventual fixação de competência da Justiça Eleitoral põe em risco a Lava Jato, porque ela não tem estrutura para apurar crimes complexos como lavagem do dinheiro, por exemplo...
O julgamento de amanhã no STF, que poderá tirar da Justiça comum e remeter à Eleitoral casos de corrupção, já foi objeto de discussões nas duas turmas da Corte.
A eventual fixação de competência da Justiça Eleitoral põe em risco a Lava Jato, porque ela não tem estrutura para apurar crimes complexos como lavagem do dinheiro, por exemplo.
Desde o início da operação, casos assim são analisados por varas federais, como a ocupada até o ano passado por Sergio Moro no Paraná, onde foi desmantelado o esquema da Petrobras.
Nas turmas do STF, cinco ministros já se posicionaram explicitamente em favor do envio dos casos à Justiça Eleitoral: Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello.
Outros quatro ainda não manifestaram posição clara: Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes evitaram apresentar uma solução nas turmas.
Só dois, até agora, votaram pelo envio à Justiça comum: Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, e Luís Roberto Barroso.
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