Como Alcolumbre tratorou a votação do projeto das fake news
Davi Alcolumbre queria porque queria votar o projeto das fake news. Um senador disse a O Antagonista que "tinha virado obsessão, ninguém o convenceria do contrário". Ontem, depois de quatro adiamentos, Alcolumbre conseguiu. Alguns fatos para ilustrar como o presidente do Senado tratorou a discussão...
Davi Alcolumbre queria porque queria votar o projeto das fake news. Um senador disse a O Antagonista que “tinha virado obsessão, ninguém o convenceria do contrário”.
Ontem, depois de quatro adiamentos, Alcolumbre conseguiu.
Alguns fatos para ilustrar como o presidente do Senado tratorou a discussão:
— O projeto não guarda relação direta com a pandemia da Covid-19 e, portanto, em tese, nem sequer deveria ter sido apreciado em sessão remota;
— O projeto não passou por análise de comissão alguma antes de ser levado à votação diretamente no plenário virtual;
— Alcolumbre ignorou pedidos de retirada de pauta de pelo menos cinco partidos: Rede, Podemos, PSDB, Cidadania e PSL; só a título de comparação, na votação do marco legal do saneamento básico, o PT pediu a retirada de pauta alegando que o assunto não tinha relação com a pandemia e o presidente do Senado, atenciosamente, colocou o requerimento em votação;
— Alcolumbre também ignorou a intenção de outros senadores em apresentar relatórios alternativos. O substitutivo do senador Esperidião Amin (PP), por exemplo, não foi colocado em votação. Isso porque Alcolumbre estava certo de que o relatório de Angelo Coronel (PSD) seria “o ideal” para o momento.
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