Comitês de campanha afirmam que Bolsonaro minimizou danos em entrevista ao JN
Integrantes dos principais comitês de campanha à Presidência da República reconhecem que Jair Bolsonaro conseguiu minimizar eventuais danos em sua sabatina ao Jornal Nacional, realizada hoje à noite...
Integrantes dos principais comitês de campanha à Presidência da República reconhecem que Jair Bolsonaro conseguiu minimizar eventuais danos em sua sabatina ao Jornal Nacional, realizada hoje à noite.
Tanto petistas quanto integrantes das campanhas de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) avaliaram que os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos se perderam ao explorar temas que já são de domínio do presidente da República, sem qualquer tipo de avanço que pudesse causar danos à imagem do presidente.
“Foi um show do mais do mesmo”, admitiu um interlocutor petista a este site.
Apesar de o presidente da República ter mentido em algumas respostas, como a relacionada aos conflitos com o STF, a avaliação das campanhas é que Bolsonaro não foi atropelado pela sabatina. A visão é que o presidente pregou para convertidos, mas sem necessariamente avançar sobre novos eleitores.
No QG bolsonarista, porém, aliados de Jair Bolsonaro comemoraram o desempenho do presidente da República. Havia um receio de que o presidente pudesse ficar irritado com as perguntas ou, como mostramos, que Bonner e Renata explorassem temas da área econômica e social, o que não ocorreu.
Outra questão que foi comemorada pelo QG bolsonarista diz respeito à postura dos dois apresentadores. Na visão dos aliados de Jair Bolsonaro, William e Renata adotaram um tom inquisitório na entrevista, o que, na visão da campanha, irrita o eleitor e pode atrair votos para o presidente da República.
Houve também uma sensação de alívio no comitê bolsonarista. Do outro lado, aliados do presidente da República reconheceram que faltou tempo para que assuntos como o novo Auxílio Emergencial e políticas de emprego e renda pudessem ser melhor explorados.
“Hoje o Brasil pode ver o Bolsonaro de verdade que as narrativas esconderam e escondem há 4 anos: uma pessoa espontânea, sincera, de posições firmes e com profundo amor pelo Brasil e pelos brasileiros”, disse Ciro Nogueira.
“Apesar do tom arrogante, caras e bocas dos entrevistadores, não conseguiram desestabilizar Bolsonaro que, com humildade e sem fugir dos assuntos, ainda encerrou brilhantemente”, acrescentou o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República.
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