Depois de diversos embates políticos e policiais, Antônio de Rueda assumiu na noite desta terça-feira, 11, a presidência do União Brasil. A festa aconteceu em um clube de Brasília regada a uísque, canapés e políticos de diversos partidos políticos.

Além de Rueda, o partido fruto da fusão do PSL com o Democratas vai ser comandado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto. Em sua fala, o novo presidente destacou o foco na disputa municipal deste ano, onde a expectativa é de que a legenda tenha 2 mil candidaturas em todo o país, 14 em capitais.

“O principal desafio do União do Brasil é, em 2024, eleger um número relevante de prefeituras e ter um número relevante de população governada no modo União”, disse Rueda.

Além de políticos do próprio União Brasil, como os senadores Sergio Moro (PR), Davi Alcolumbre (AP) e Dorinha Seabra, o evento contou com nomes de outros partidos, como o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ministro das Comunicações do governo Lula e filiado ao União Brasil, Juscelino Filho, também esteve presente. Apontado como pré-candidato do União Brasil à presidência em 2026, o governador Ronaldo Caiado, de Goiás, não esteve presente.

De acordo com dirigentes da sigla, ele está com pneumonia e deve participar de um evento partidário em Goiânia neste sábado, 15.

Brigas pelo comando do União Brasil

Antônio Rueda assume o União Brasil depois de uma disputa política e policial contra o ex-dirigente da sigla, o deputado Luciano Bivar. O parlamentar foi afastado do partido em maio por suspeita de ameaçar Rueda.

A tensão escalou quando duas casas da família do advogado em Pernambuco foram incendiadas. A Polícia Civil investiga o envolvimento de Bivar no caso. O deputado nega as acusações.

Apesar disso, Rueda disse que o partido vive agora “um novo momento”. “Vocês viram, não tem dúvida. O partido nunca esteve tão unificado, o partido nunca esteve tão unido, tão motivado. E isso eu tenho certeza que vai ser bom não só para o partido, como para o Brasil”, completou.