Com pasta de Paulo Pimenta, governo Lula iguala recorde de ministérios
Lula chega a 39 ministérios, o mesmo número de pastas do governo Dilma Rousseff então recordista isolado
Com a criação da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, o governo Lula igualou o recorde do número de ministérios estabelecidos pela Dilma Rousseff (PT) em 2015.
Na época, a antecessora petista de Lula havia criado 39 pastas. Lula agora também tem 39 ministérios.
Ao longo do governo Jair Bolsonaro (PL), foram criadas 23 pastas; durante a gestão Michel Temer (MDB) foram 29 pastas.
Apesar de ter status de ministérios, a pasta de Paulo Pimenta contará com um secretário-executivo e outros 10 cargos comissionados. A expectativa é que o gabinete especial funcione apenas até fevereiro do ano que vem.
Como mostramos mais cedo, o presidente Lula (PT) oficializou a criação do Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
A cerimônia de posse aconteceu durante a visita de Lula ao estado gaúcho. Para assumir o novo cargo, Pimenta deixará o posto atual de ministro da Secretaria de Comunicação Social.
“O trabalho que nós temos pela frente é um desafio enorme para cada um, cada uma de nós. Desde o primeiro momento temos trabalhado, quero aqui publicamente dizer isso, em absoluta sintonia e parceria com o governo do estado”, disse Pimenta após assinar o termo de posse.
Além da criação do ministério para Paulo Pimenta, o governo federal anunciou a criação de um auxílio de R$ 5,1 mil para famílias afetadas pelas enchentes.
Além de Lula e Paulo Pimenta, a visita ao Rio Grande do Sul contou com a presença do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Os presidentes Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado, e Arthur Lira (PP-AL), da Câmara, declinaram do convite do governo federal.
A escolha de Pimenta para o posto gerou críticas entre integrantes do PT e por parte dos aliados do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). O tucano teria ficado sabendo da escolha do nome pela imprensa.
O deputado federal Aécio Neves, um dos líderes do PSDB, chamou a indicação de Pimenta de “excrescência”.
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