Com mais opções no ‘polo democrático’, Mandetta diz que nome para 2022 pode não ter surgido ainda
Hoje, o noticiário político apresentou mais dois nomes para o chamado "polo democrático", o grupo que acredita realmente na construção de uma candidatura única de centro para a corrida presidencial de 2022...
Hoje, o noticiário político apresentou mais dois nomes para o chamado “polo democrático”, o grupo que acredita realmente na construção de uma candidatura única de centro para a corrida presidencial de 2022.
Eduardo Jorge, do PV, citou o nome do senador Tasso Jereisatti (PSDB). O Globo disse que, para o Palácio do Planalto, a abertura da CPI da Covid foi “um movimento eleitoral de Rodrigo Pacheco (DEM)“ de olho na sucessão de Jair Bolsonaro.
Luiz Henrique Mandetta, que tem tentado coordenar o início dessas negociações na avenida existente entre PT e Jair Bolsonaro, negou a O Antagonista que a avalanche de nomes possa refletir uma falta de coesão do grupo.
“Nomes vão surgir. Pode ser até que o nome do candidato em 2022 não esteja nem sequer colocado ainda. O importante é formatar um pacto político no qual caibam todas as pessoas que queiram participar de um recomeço para o país”, disse o ex-ministro da Saúde.
Mandetta admite, porém, que, se os pretensos candidatos quiserem impor projetos pessoais, a pulverização se confirmará e será, logicamente, um problema.
“Ter o máximo de nomes possível é até bom para a construção desse projeto. Vamos ver, daqui para frente, qual será o escopo disso, ver quem está realmente desprendido. Todo mundo tem que estar maduro. Se todos esses nomes não querem nenhum dos dois polos, vamos precisar nos unir. Caso contrário, vamos nos fragmentar e favorecer os polos.”
Recentemente, emissários de Ciro Gomes (PDT), que chegou a ser incluído no “polo democrático” naquele manifesto assinado por seis presidenciáveis “em defesa da democracia”, já avisaram que a candidatura do pedetista é “intocável”.
“Nossa ideia é construir um pacto político que extenue ao máximo a chance de fragmentação, construir algo em torno de ideias, e não de pessoas. Ninguém pode impor candidaturas. A imposição de candidaturas, sim, é algo perigoso e tóxico nesse processo.”
Mandetta, que é do DEM, acrescentou que não há problema em seu correligionário Pacheco, presidente do Senado, porventura, se apresentar igualmente como presidenciável.
“É natural que cada partido pense em nomes e sugira nomes. A vontade de ser candidato é natural, acho ótimo, não tem problema. Os partidos serão os últimos a deliberarem, virão a reboque das costuras políticas, das possibilidades, das pesquisas de intenções de voto. A tomada de decisão dos partidos é algo posterior.”
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