Com apoio do governo, MST foi para Cuba, Venezuela e China
Com o apoio do governo Lula, o MST tem se aproximado cada vez mais das ditaduras amigas do petismo
Há dez dias, uma comitiva do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) foi à Venezuela para prestar apoio ao ditador Nicolás Maduro, cuja violência do regime recrudesceu ainda mais após fraudar a eleição presidencial e ter que conter a bala e com detenções arbitrárias os cidadãos indignados que foram às ruas protestar.
A comitiva do MST na Venezuela foi liderada pela deputada estadual Rosa Amorim (PT-PE), filha de um dos coordenadores do MST. O movimento anunciou que está colaborando com a “revolução bolivariana” na Venezuela, enviando ao vizinho uma “brigada” de militantes.
MST na China e Consórcio Nordeste
Em abril do ano passado, o principal líder do MST, João Pedro Stedile, integrou a comitiva do presidente Lula em uma visita a Pequim. Logo depois, o MST anunciou a chegada de trinta tratores e roçadeiras chineses, comprados por intermédio de um memorando do Consórcio Nordeste.
Em junho, um representante do MST acompanhou uma comitiva do governo na reunião de alto nível da Comissão Sino-Brasileira de Cooperação.
Cuba
Na quinta-feira, 12 de setembro, um grupo de quinze jovens do MST embarcou para Cuba para estudar “medicina humanista” na Escola Latino-Americana, em Havana.
MST e governo Lula
Depois de eleito, o presidente Lula recompensou o apoio do MST com cargos na Presidência da República, no Incra e no Ministério do Desenvolvimento Agrário e no Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável
O MST também faz parte do grupo que elabora o Plano Safra da Agricultura Familiar (Pronaf) 2024-2025 e do Comitê Permanente de Construção de Paz no Campo, encarregado de criar políticas públicas e construir diretrizes para enfrentamento da violência no meio rural.
O governo pensou em incluir representantes do MST no desfile do 7 de Setembro em Brasília, mas a possibilidade de uma reação negativa dos militares fez descartar a ideia.
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