CNJ decide por processo contra juiz que acusou Lula de relativizar crime
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu pela instauração de um processo administrativo (PAD) contra o juiz José Gilberto Alves Braga Júnior, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Ao proferir uma sentença, em julho deste ano, o juiz citou a bíblia...
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu pela instauração de um processo administrativo (PAD) contra o juiz José Gilberto Alves Braga Júnior, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Ao proferir uma sentença, em julho deste ano, o juiz citou a bíblia e acusou o presidente Lula de relativizar o furto de celulares no Brasil.
Na decisão, o pleno do CNJ atende uma solicitação da Advocacia Geral da União (AGU). De acordo com a AGU, o magistrado teria imputado ao chefe do Poder Executivo crime tipificado no art. 155 do Código Penal. Com isso, teria descumprido os deveres de diligência, prudência, imparcialidade, decoro, integridade profissional e pessoal.
“A polarização e radicalização política do país elevou a um certo déficit de civilidade no vocabulário das pessoas se sentirem à vontade de dizerem qualquer coisa, em qualquer lugar, para os dois lados”, afirmou o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso
A abertura do PAD foi proferida na última terça, 14.
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