Ciro Nogueira é investigado em dois inquéritos sigilosos da PF
O senador Ciro Nogueira, futuro chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, responde a cinco investigações da Lava Jato. Segundo publicação do jornal O Globo, duas dessas investigações são sigilosas e ainda eram desconhecidas. O senador nega as acusações. Em um dos casos, o parlamentar é suspeito de ter recebido...
O senador Ciro Nogueira, futuro chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, responde a cinco investigações da Lava Jato. Segundo publicação do jornal O Globo, duas dessas investigações são sigilosas e ainda eram desconhecidas. O senador nega as acusações.
Em um dos casos, o parlamentar é suspeito de ter recebido pagamentos da OAS em troca de apoio a uma medida provisória no Senado.
A investigação apura se o então presidente da empreiteira Léo Pinheiro acertou com Ciro Nogueira o pagamento de R$ 1 milhão em 2014 por meio de doações oficiais. Em troca, o senador teria garantido o apoio a uma medida provisória que alterou a legislação tributária em relação a cobranças sobre empresas.
O outro inquérito da Polícia Federal investiga a possível influência de Ciro Nogueira na liberação de um financiamento para a Engevix na Caixa Econômica Federal.
De acordo com a delação premiada do dono da empreiteira, José Antunes Sobrinho, a Engevix tinha um financiamento de R$ 270 milhões para receber da Caixa, referente a obras no aeroporto de Brasília.
Diz O Globo:
“Mas, mesmo após a inauguração do empreendimento, a empresa ainda não havia conseguido receber os valores do banco estatal.
Àquela época, a Caixa era comandada por Gilberto Occhi, aliado de Ciro Nogueira. Em seu relato, José Antunes conta que foi procurado por dois lobistas que se ofereceram para ajudar na liberação dos recursos em troca do pagamento de propina. Para destravar a operação, a empresa pagou R$ 500 mil para um escritório.”
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