Ciro Nogueira defende PEC do Calote, que abre espaço para aumentar fundo eleitoral
Ciro Nogueira usou as redes sociais há pouco para defender a aprovação da PEC dos Precatórios, chamada por muitos de PEC do Calote. Pelo Twitter, o ministro da Casa Civil afirmou que há uma guerra de narrativas para tentar rejeitar a proposta...
Ciro Nogueira usou as redes sociais há pouco para defender a aprovação da PEC dos Precatórios, chamada por muitos de PEC do Calote. Pelo Twitter, o ministro da Casa Civil afirmou que há uma guerra de narrativas para tentar rejeitar a proposta.
“Não temos uma disputa entre duas ‘narrativas’ na PEC 23. Temos a disputa entre conquistas reais e narrativas. Auxílio de 400 reais é ganho real. Rejeitar é aprovar uma narrativa”, afirmou.
Segundo Nogueira, a proposta também ajuda as prefeituras. O texto autoriza o parcelamento de débitos das contribuições previdenciárias dos municípios, com vencimento até 31 de outubro de 2021, inclusive os parcelados anteriormente, no prazo máximo de 240 meses.
“Equacionar as finanças das prefeituras é ganho real. Rejeitar é aprovar uma narrativa. Pagar todos os precatórios daqueles que precisam mais e avançar nos do Fundef: ganho real. Rejeitar: narrativa”, disse.
O ministro da Casa Civil só esqueceu de afirmar quais são os reais motivos do Centrão para aprovar a proposta. O texto adia o pagamento de sentenças judiciais e cria uma gambiarra no teto gastos para bancar um Auxílio Brasil de R$ 400. As duas medidas abrem um espaço fiscal de R$ 91,6 bilhões no orçamento de 2022, estimou o Ministério da Economia.
O verdadeiro interesse dos parlamentares com a aprovação da PEC é destinar parte do espaço fiscal aberto para aumentar o fundo eleitoral de 2022 de R$ 2 bilhões para R$ 5 bilhões. Além disso, os deputados querem direcionar outros R$ 16 bilhões para as chamadas emendas de relator e abastecer o orçamento secreto em ano eleitoral.
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