Ciro Gomes espera o carnaval
Mais cedo, Diogo Mainardi escreveu que "o único candidato que pode comemorar o Datafolha – sem soltar rojões – é Ciro Gomes". O próprio Ciro, como registramos há pouco, foi ao Twitter falar em "boas notícias" com a pesquisa. A O Antagonista, o presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que o resultado "foi bom" e "a gente está começando a sentir que a candidatura do Ciro vai se consolidando"...
Mais cedo, Diogo Mainardi escreveu que “o único candidato que pode comemorar o Datafolha – sem soltar rojões – é Ciro Gomes”.
O próprio Ciro, como registramos há pouco, foi ao Twitter falar em “boas notícias” com a pesquisa.
A O Antagonista, o presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que o resultado “foi bom” e “a gente está começando a sentir que a candidatura do Ciro vai se consolidando”.
Para Lupi, Jair Bolsonaro tem de público realmente cativo algo entre 10% e 15% (“O resto é antipetismo”) e deve “despencar” em popularidade e intenções de voto. Ainda segundo o dirigente partidário, “Lula já está no teto, com aproximadamente 30% ou 35%” e, com a proximidade das eleições, esse percentual “pode cair”.
Lupi acredita que, até o carnaval do ano que vem, Ciro poderá alcançar mais de 15% das intenções de voto, “o que vai viabilizar alianças”.
“O que viabiliza aliança é a possibilidade de vitória. O resto é muita conversa, muita discussão. Agora é época de todo mundo conversar com todo mundo e não decidir nada”, disse ele, minimizando conversas e possíveis acordos envolvendo outros candidatos que se colocam entre Lula e Jair Bolsonaro.
O Antagonista perguntou a Lupi se ele não acha que Ciro pode ter dificuldade de conseguir votos tanto na esquerda como no chamado centro.
“Acho que essa rotulação está um pouco ultrapassada. A população tem consciência daquilo que é necessário para ela. Nossa linha vai ser um projeto de nação desenvolvimentista, que gere emprego e com uma linguagem popular. Isso não é esquerda nem direita, isso é a vida real”, respondeu.
Ponderamos que Bolsonaro se vangloria de ter a tal “linguagem popular”.
“Ele tem a linguagem popular da raiva e do ódio. Não é a linguagem popular da solução, mas, sim, do conflito, a de que tudo se resolve na porrada”, rebateu.
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