Chefe da segurança diz que não há vulnerabilidades em instalações usadas pela força-tarefa no Paraná
O chefe de segurança da Procuradoria da República no Paraná, Stephan Basso, descreveu, em memorando assinado ontem, toda a estrutura de proteção dos locais usados pela força-tarefa da Lava Jato para o trabalho dos procuradores e para a guarda dos arquivos da operação. O documento é mais um que desmonta suspeitas levantadas pela Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (SPPEA), ligada à PGR, que acusou a força-tarefa de manter “estrutura inadequada para o armazenamento de evidências”...
O chefe de segurança da Procuradoria da República no Paraná, Stephan Basso, descreveu, em memorando assinado ontem, toda a estrutura de proteção dos locais usados pela força-tarefa da Lava Jato para o trabalho dos procuradores e para a guarda dos arquivos da operação.
O documento é mais que desmonta suspeitas levantadas pela Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (SPPEA), ligada à PGR, que acusou a força-tarefa de manter “estrutura inadequada para o armazenamento de evidências”.
Basso diz que todas as instalações são monitoradas por câmeras ligadas 24 horas por dia e 7 dias por semana em locais estratégico de acesso aos recintos onde estão os gabinetes dos procuradores, onde fazem reuniões e nas salas que guardam os documentos da investigação.
Os locais acessados por visitantes, diz, possuem serviço de vigilância armada, que também realiza rondas periódicas por todos os andares ocupados pela Força Tarefa no edifício. A entrada de visitantes, passa por duplo controle: do próprio MPF e do condomínio do edifício.
“Por fim, ressalto que os ambientes dedicados à Força Tarefa passam, periodicamente, por inspeções realizadas pela Divisão de Gestão do Conhecimento, da Secretaria de Segurança Institucional, para verificação das condições de segurança orgânica das instalações. A mais recente ocorreu em 10 de março do corrente ano, quando não houve apontamento de vulnerabilidades”, diz o memorando.
Um relatório da própria Procuradoria do Paraná, conforme mostramos mais cedo, também rebate a hipótese de captura de arquivos digitais ou mesmo furto de documentos no edifício. Afirma que são observadas “regras legais e de segurança para acesso à informação apenas pelos investigadores que nela atuam”.
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