CGU: Covaxin foi contratada para ‘suprir incertezas’ de entrega de outras vacinas
O ministro da CGU, Wagner Rosário, disse nesta quinta (29) que o contrato da Covaxin - assinado em fevereiro, antes dos contratos com Pfizer e Janssen - foi feito para "suprir as incertezas do cumprimento dos cronogramas de entrega das demais vacinas"...
O ministro da CGU, Wagner Rosário, disse nesta quinta (29) que o contrato da Covaxin – assinado em fevereiro, antes dos contratos com Pfizer e Janssen – foi feito para “suprir as incertezas do cumprimento dos cronogramas de entrega das demais vacinas”.
“Analisando o processo, existe uma incompletude de justificativas técnicas para chegar aos 20 milhões [de doses]”, disse Rosário, em pronunciamento à imprensa ao lado do ministro Marcelo Queiroga.
“A oferta inicial foi de 12 milhões da empresa, e depois o governo chegou ao valor de 20 milhões, a uma quantidade de 20 milhões de doses de vacina”.
“Da assinatura do contrato, a empresa teria 70 dias para entregar os 20 milhões. Isso vai muito de acordo ao despacho da própria SVS no processo, a Secretaria de Vigilância em Saúde, que diz que essa contratação era voltada para suprir as incertezas do cumprimento dos cronogramas de entrega das demais vacinas”.
Rosário não lembrou ao espectador que o contrato da Covaxin foi assinado em 25 de fevereiro, antes dos contratos com Pfizer e Janssen. Na época, o governo federal havia contratado apenas a produção de AstraZeneca pela Fiocruz e parte do contrato com o Butantan para adquirir Coronavac.
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