Celular seguro: governo lança app que bloqueia aparelhos roubados
Aplicativo do governo permite que o usuário faça o bloqueio da linha telefônica do aparelho, bem como o acesso a contas de bancos e outros serviços
O Ministério da Justiça e Segurança Pública realiza nesta terça-feira, 19, o lançamento do aplicativo “Celular Seguro”, que torna os dispositivos inutilizáveis depois do registro de ocorrência de roubo, furto ou perda. Segundo o governo federal, usando outro dispositivo ou o site do programa, o usuário poderá bloquear a linha telefônica do aparelho, bem como o acesso a contas de bancos e outros serviços.
O aplicativo faz parte de uma parceria do Ministério da Justiça com bancos, instituições de crédito e de telefonia. O projeto foi desenvolvido com apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Federação Brasileira de Bancos (Febraban), ABR Telecom e os bancos Caixa, Inter, Banco do Brasil, Bradesco, Sicredi e Sicoob.
Segundo o ministério, outras empresas podem ser posteriormente integradas ao sistema.
Como usar o aplicativo Celular Seguro?
Para utilizar o aplicativo, é só fazer o download do “Celular Seguro” nas lojas de aplicativos. No caso de aparelhos tipo Android, a aquisição acontece no Google Play Store. Já no iPhone, o usuário deve recorrer à App Store. A expectativa é de que o aplicativo esteja disponível para os usuários ainda na tarde desta terça.
Após instalado, o usuário deve cadastrar os dados do celular na plataforma gov.br.
“Caso você seja roubado, é só acionar o sistema por um computador que operadora telefônica e bancos são notificados no mesmo instante, bloqueando acessos”, explicou Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Bancos e Anatel terão mecanismos para reverter eventuais enganos de consumidores ao acionarem o botão de segurança. Uma pessoa pode dar falta de um celular e bloqueá-lo antes de encontrá-lo em algum lugar. Haverá um mecanismo para reabilitá-lo.
A proposta vem em um contexto de aumento de roubos e furtos de celulares. O último Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta um total de 999.223 mil ocorrências no ano passado, mais que os 852.991 mil casos registrados em 2021. Isso representa uma alta de 16,6%.
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