CCJ concede vista e adia votação sobre Chiquinho Brazão
Relatório sobre de Chiquinho Brazão tem como relator o deputado Darci de Matos (PSD-SC), que defendeu a manutenção da prisão
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Carolina de Toni (PL-SC), acatou o pedido de vista sobre o relatório acerca da prisão do deputado Chiquinho Brazão. O parlamentar é acusado de mandar matar a vereadora pelo Rio de Janeiro Marielle Franco, em 2018.
Três deputados apresentaram o pedido: Gilson Marques (Novo-SC), Roberto Duarte (Republicanos-AC) e Fausto Pinato (PP-SP).
“O relatório final da PF tem 474 páginas. A decisão do Alexandre de Moraes tem 41 páginas. Esses dois documentos importantíssimos não estão no sistema para os deputados desta comissão. Estou pedindo vista”, disse Gilson Marques. Os parlamentares também alegam que não houve flagrante para que se caracterize a manutenção da prisão por decisão da Câmara, conforme determina a Constituição.
Com isso foi aberto o prazo de duas sessões plenárias da Câmara que a CCJ volte a analisar o parecer.
Como esta semana é mais curta, ainda não há confirmação de sessão na quarta-feira, 26. Líderes de bancadas também pressionam o presidente da Casa, Arthur Lira, para que não haja sessões na próxima semana devido ao fim da janela partidária – período para mudança de sigla sem perda de mandato e filiação de quem irá concorrer às eleições deste ano.
O relatório sobre de Chiquinho Brazão é assinado pelo deputado Darci de Matos (PSD-SC), que defendeu a manutenção da prisão.
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