Categorias pedem mais representação em comissão da Lei de Lavagem de Dinheiro
Integrantes do Ministério Público, da Polícia Federal, da Receita e de outras carreiras públicas querem ser mais bem representadas na comissão que vai reformar a Lei de Lavagem de Dinheiro...
Integrantes do Ministério Público, da Polícia Federal, da Receita e de outras carreiras públicas querem ser mais bem representadas na comissão que vai reformar a Lei de Lavagem de Dinheiro. Em documento entregue a Rodrigo Maia, os servidores reclamam que a comissão não é “paritária” e é dominada por advogados.
Conforme mostramos no mês passado, a comissão tem 43 integrantes, dos quais 23 são advogados – incluindo os consultores, que não participarão da redação do anteprojeto.
Entre os advogados, estão a nora do ex-senador Luiz Estevão e a filha do ministro do STJ João Otávio de Noronha, além de defensores de condenados por lavagem de dinheiro, como Paulo Maluf, Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha.
No documento enviado a Maia, os servidores pedem que “seja levado em conta a necessidade de maior amplitude do debate, inclusive com a sugestão de que a composição da comissão seja paritária, possibilitando assim que todos os atores envolvidos no trabalho de repressão e combate à lavagem de dinheiro tenham participação ativa no processo dialético legislativo”.
O pedido é assinado pelos presidentes da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), da Associação Nacional dos Delegados de PF (ADPF), da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), do Fórum Nacional de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e do Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon), entre outros.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)