Caso Marielle: assassinato foi planejado em 2017, diz Polícia Federal
O andamento das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco mostra que o crime foi planejado em 2017...
O andamento das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco mostra que o crime foi planejado em 2017.
A informação foi confirmada pela Polícia Federal na tarde desta segunda-feira (24), após uma nova operação sobre o caso ser deflagrada.
O delegado da Polícia Federal responsável pelo caso, Guilhermo Catramby, explica que a partir da delação premiada do ex-PM Élcio Queiroz foi possível mapear como o crime foi concebido e executado.
“A partir das declarações do Élcio Queiroz conseguimos concatenar a versão com elementos de corroboração”, comentou.
Após a homologação da delação pela Justiça, as informações foram usadas para avançar nas investigações.
Leia aqui o que contou Élcio Queiroz em delação premiada.
Há 20 dias, o ex-policial militar confessou que dirigiu o carro usado no ataque contra Marielle e o motorista Anderson Gomes. Além disso, ele contou que o ex-policial reformado Ronnie Lessa fez os disparos.
Élcio detalha, no depoimento, que a participação do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, preso na manhã desta segunda-feira, no Rio de Janeiro, remonta aos meses de agosto a setembro de 2017 até o dia do crime.
Em uma festa de ano novo, segundo a delação, Ronnie contou a Élcio que “havia perdido uma mulher monitorada”. A polícia concluiu que o policial reformado já teria tentado matar Marielle, mas fracassou.
A vereadora e o motorista foram assassinados a tiros na noite de 14 de março de 2018, em uma emboscada no centro do Rio de Janeiro.
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