Caso Chiquinho Brazão: Lira não quer deixar para depois Caso Chiquinho Brazão: Lira não quer deixar para depois
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Caso Chiquinho Brazão: Lira não quer deixar para depois

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Wilson Lima
2 minutos de leitura 26.03.2024 16:19 comentários
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Caso Chiquinho Brazão: Lira não quer deixar para depois

Apesar disso, há um movimento do Centrão para que a decisão do STF seja ratificada pelo plenário da Casa apenas na segunda semana de abril

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Caso Chiquinho Brazão: Lira não quer deixar para depois
Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem afirmado a lideranças parlamentares que não pretende protelar o desfecho do caso Chiquinho Brazão, suspeito de envolvimento no planejamento da morte de Marielle Franco.

Apesar disso, há um movimento do Centrão para que a decisão do STF seja ratificada pelo plenário da Casa apenas na segunda semana de abril.

Como mostramos mais cedo, o deputado Gilson Marques (Novo-SC) pediu vista do parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC) sobre a prisão do deputado Chiquinho Brazão na CCJ da Câmara. A sessão tem sido marcada por bate-boca entre os parlamentares.

Com o pedido de vistas, a expectativa é que o parecer, que recomenda a manutenção da prisão do deputado federal, seja apreciado pela CCJ apenas nesta quarta à tarde. Com isso, o relatório de Matos poderia ir ao plenário na tarde de quarta-feira.

Líderes partidários têm afirmado, no entanto, que são poucas as chances de se obter quórum em uma quarta à tarde para se discutir um tema tão sensível entre os parlamentares. Por essa razão, alguns líderes, durante reunião realizada na residência oficial de Lira, defenderam que o caso seja analisado pela Câmara apenas na segunda semana de abril.

Como mostramos mais cedo, o relator do processo de Chiquinho Brazão emitiu parecer para que seja mantida a prisão do parlamentar. Essa posição atende a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferida no último domingo, 24.

Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.

“Em síntese, são dois crimes de homicídio consumados (mediante emboscada e impossibilitando a defesa das vítimas) e uma tentativa de homicídio, além de obstrução de justiça com o envolvimento de organização criminosa. Conforme consta da representação da autoridade policial, são eloquentes os indícios de autoria mediata por parte do Deputado Chiquinho Brazão e de seu irmão”, escreveu no relatório.

Confira a íntegra do parecer preliminar aqui.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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